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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Com volta ao passado, nova era Scolari começa com técnico sendo a única certeza do Brasil para a Copa

Com elogios do chefe e respeito dos jogadores, Luiz Felipe Scolari viveu seus primeiros dias de trabalho com os jogadores da seleção brasileira em Londres, onde a equipe enfrenta a Inglaterra, nesta quarta-feira, a partir das 17h30 (horário de Brasília). E o início da missão do treinador começa com uma grande diferença em relação aos seus dois últimos antecessores, Mano Menezes e Dunga.


Felipão inicia sua segunda passagem pela seleção com a certeza que será o técnico do time na Copa do Mundo. A contratação dele foi uma aposta de José Maria Marin, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), e seu braço direito, Marco Polo Del Nero, vice da CBF e presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol).
Em Londres, Marin fez questão de deixar claro que o comandante do penta será o técnico no Mundial em 2014. Ele afirmou que os amistosos e a Copa das Confederações serão testes para os jogadores da seleção. "Não para Luiz Felipe Scolari", reiterou.
A certeza na confiança em relação ao trabalho de Felipão é baseado no histórico do técnico. Marin acredita que o gaúcho é o único capaz de agüentar a pressão de comandar o time num Mundial disputado no Brasil, pela experiência de 2002, quando administrou uma seleção brasileira em meio à crise técnica e institucional da CBF.
"O ambiente era um pouco mais tenso naquela época (antes da Copa de 2002). Mais carregado, porque existiam muitas cobranças, da equipe que deveria jogar. O ambiente que encontrei agora é muito mais ameno e leve do que daquela oportunidade", comparou o treinador. "Eu noto isso pelo tempo que os jogadores ficam na mesa conversando. Ficam no mínimo trinta minutos depois das refeições, todo mundo junto", completou.


Em Londres, o técnico manteve o discurso nacionalista das primeiras entrevistas após voltar ao cargo. "Precisamos fazer com que o povo acredite, que se integre com a seleção", pediu. "Já perdemos uma Copa em casa. Agora é a vez de ganhar",  completou.


O amistoso contra os ingleses será o primeiro de mais de uma dezena de partidas previstas para este ano. Scolari calcula que terá pelo menos 13 partidas em 2013, incluindo os jogos da Copa das Confederações.

Fonte: Fernando Duarte e Paulo Passos Do UOL.

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