Menino fenômeno do basquete faz 10 anos e ainda sonha virar jogador
Felipe Macêdo, que nesta segunda completa 10 anos, foi tema de matéria da TV Jangadeiro quando tinha 2. Na época, era apontado como prodígio do basquete (Foto: Rafael Luis Azevedo) |
O Tribuna do Ceará reencontra menino cearense que, aos 2 anos, em 2006, era apontado como pequeno prodígio do basquete. Parado há três anos, ele gostaria de voltar a joga
O menino fenômeno cresceu. E, nesta segunda-feira, completa 10 anos. Oito anos depois, o Tribuna do Ceará reencontra o cearense Felipe Macedo, descoberto pela TV Jangadeiro em Fortaleza em 2006. Na época, ele foi classificado pelo técnico Oswaldo Venerando, o Campainha, como “maior craque mirim” que viu em 40 anos, o que o levou a ganhar uma bolsa de estudos já aos 2 anos e oito meses. Um prodígio!
Pois o baixinho de 90cm deu lugar a um garotão de 1m36 que veste roupas e boné à la jogador de basquete. O tamanho do tênis também esticou, de 25 para 35. Na TV da sala, a preferência ainda é pelos jogos da NBA, sendo fã de LeBron James e do time dele, o Miami Heat. Porém, o garoto virou mais um torcedor do que um jogador.
Felipe não joga basquete regularmente há três anos. Na véspera do encontro com a equipe de reportagem, ele tocou numa bola pela primeira vez em dois anos. “Agora só vejo na TV”, registra o menino, tímido. As circunstâncias que o levaram a se distanciar das quadras são várias – e bem conhecidas por jovens que gostariam de praticar outros esportes que não o futebol.
“No nosso bairro, a Maraponga, não há quadra de basquete. Como os clubes estão do outro lado da cidade, não dá para sair do trabalho no Antônio Bezerra e chegar a tempo a Aldeota”, explica o pai, o vendedor Romelito Macedo, de 29 anos. “Algumas pessoas me dizem que estou desperdiçando um talento, mas eu tenho que trabalhar para sustentá-lo”.
Em meio a isso, o colégio que tinha lhe dado bolsa de estudos após a reportagem manteve o benefício somente nos três anos iniciais. Depois, Felipe passou a estudar numa escola que não oferecia esporte. Com o tempo, a prática saiu da rotina do garoto, para lamento do pai e da mãe, a professora Karlianne Macedo, de 24 anos.
“Os colégios não tiveram interesse em dar bolsa para o meu filho porque dessa forma pagariam para um aluno que não joga, já que a idade inicial para o basquete está entre 10 e 12 anos”, situa Romelito. Porém, o que seria um tempo perdido é, na realidade, a esperança de que há muito chão pela frente.
O menino fenômeno cresceu. E, nesta segunda-feira, completa 10 anos. Oito anos depois, o Tribuna do Ceará reencontra o cearense Felipe Macedo, descoberto pela TV Jangadeiro em Fortaleza em 2006. Na época, ele foi classificado pelo técnico Oswaldo Venerando, o Campainha, como “maior craque mirim” que viu em 40 anos, o que o levou a ganhar uma bolsa de estudos já aos 2 anos e oito meses. Um prodígio!
Pois o baixinho de 90cm deu lugar a um garotão de 1m36 que veste roupas e boné à la jogador de basquete. O tamanho do tênis também esticou, de 25 para 35. Na TV da sala, a preferência ainda é pelos jogos da NBA, sendo fã de LeBron James e do time dele, o Miami Heat. Porém, o garoto virou mais um torcedor do que um jogador.
Felipe não joga basquete regularmente há três anos. Na véspera do encontro com a equipe de reportagem, ele tocou numa bola pela primeira vez em dois anos. “Agora só vejo na TV”, registra o menino, tímido. As circunstâncias que o levaram a se distanciar das quadras são várias – e bem conhecidas por jovens que gostariam de praticar outros esportes que não o futebol.
“No nosso bairro, a Maraponga, não há quadra de basquete. Como os clubes estão do outro lado da cidade, não dá para sair do trabalho no Antônio Bezerra e chegar a tempo a Aldeota”, explica o pai, o vendedor Romelito Macedo, de 29 anos. “Algumas pessoas me dizem que estou desperdiçando um talento, mas eu tenho que trabalhar para sustentá-lo”.
Em meio a isso, o colégio que tinha lhe dado bolsa de estudos após a reportagem manteve o benefício somente nos três anos iniciais. Depois, Felipe passou a estudar numa escola que não oferecia esporte. Com o tempo, a prática saiu da rotina do garoto, para lamento do pai e da mãe, a professora Karlianne Macedo, de 24 anos.
“Os colégios não tiveram interesse em dar bolsa para o meu filho porque dessa forma pagariam para um aluno que não joga, já que a idade inicial para o basquete está entre 10 e 12 anos”, situa Romelito. Porém, o que seria um tempo perdido é, na realidade, a esperança de que há muito chão pela frente.
Fonte: Tribuna do Ceará
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